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quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

CRUZEIRO & ATLÉTICO - UMA TRADIÇÃO EM VOLANTES


                                                                      Piazza


Wilson da Silva Piazza nasceu Ribeirão das Neves, em 25 de fevereiro de 1943, e foi buscado ainda muito jovem pelo Cruzeiro junto ao Renascença em 1964, uma vez que Hílton Chaves estava contundido.
Piazza se destacou jogando como volante e não saiu mais do time. Volante de uma marcação implacavel tornou-se referencia para treinadores ao usa-lo como exemplo. Foi um dos maiores marcadores no futebol brasileiro e está presente em todas as listas dos grandes volantes do nosso futebol.

Foi capitão do Cruzeiro, entre 66 e 76 e ficou marcado pela bela história que escreveu no clube de Belo Horizonte. Toda vez que se citam os melhores jogadores que passaram pelo Cruzeiro, Piazza é sempre um dos primeiros nomes a aparecer, e não poderia ser diferente.
O grande Piazza deu um exemplo de raça, de gana, de categoria, de lealdade, de simplicidade, enquanto jogou com a camisa do Cruzeiro.
Piazza é uma forma de mostrar que futebol não deveria ser só dinheiro, como é hoje, mas é garra, a luta, é jogar com o coração. 
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                                                             Zé  Carlos
Zé Carlos foi contratado ao Sport de Juiz de Fora. Durante os três primeiros anos na Raposa revezou no meio de campo com os titulares Piazza, Dirceu lopes e Tostão..
Em 1969, o técnico Gerson dos Santos acabou com o problema. Audacioso, lançou o sistema que chamava de "quadrado", no qual os quatro jogavam juntos. Tostão foi deslocado para jogar no ataque e o esquema deu certo.
Habilidoso, antevia as jogadas e executava passes e lançamentos preciosos. Outra qualidade sua eram as cobranças de falta e as finalizações a gol. Zé Carlos está entre os tres volantes mais clássicos na historia do futebol brasileiro. Jogava o fino do futebol sem errar um passe e sem pontapés.

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                                                                 Ademir


Ademir Roque Kaefer sempre foi um sujeito sincero. “Foi no Cruzeiro que aprendi a jogar futebol” – declarou certa vez. E a torcida cruzeirense reconhece nele um professor de futebol. Não do futebol artístico de tantos de seus ídolos, mas do futebol aplicado, valente, raçudo. Sem ser craque de futebol exuberante, o “alemão” era um lutador. Atleta responsável. Profissional em tempo integral.
Ademir vestiu a camisa azul-e-branca 439 vezes e marcou 9 gols. Um deles, na final da Supercopa da Libertadores de 1991, contra o River Plate, entrou para a história. Foi o gol que marcou o início da melhor fase do clube celeste em toda a sua história, a que se inicou no Anos 1990.
Além da raça, Ademir tinha perfeita consciência de sua responsabilidade perante clube, torcida e companheiros de equipe. Na Supercopa de 91, o Cruzeiro deve a ele muito mais do que o gol que abriu o caminho para o título. Deve o equilíbrio de um time que teve que enfrentar a fúria das torcidas sulamericanas.

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                                                                 Douglas



Teve a sua primeira chance entre os profissionais em 1981, no time de Procópio Cardoso, mas o time em que conseguiu se firmar foi o do técnico Didi, em 82.
Douglas nunca mais saiu do time titular e tornou-se ídolo da torcida num período de poucas glórias para o clube, a década de 80. Mesmo em um time não tão forte, Douglas foi convocado para a seleção em 1983, para a Copa América e depois em 87 na mesma competição, onde foi um dos principais jogadores.
Douglas primava por seus longos lançamentos e por sua perfeita noção tática. Cobria os espaços e sempre chegava frente arriscando chutes de fora da area.

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                                          Maldonado



Maldonado chegou ao Cruzeiro em 2003. A principio jogou como segundo volante pois Augusto Recife é quem ficava mais. Porem assim que seu companheiro saiu do clube ele assumiu a cabeça da area e não largou mais, Foram tres anos de muita garra e dedicação. 
maldonado teve certamente o seu melhor momento na carreira durante o tempo em que esteve no cruzeiro, principalmente em 2003 onde foi peça fundamental no esquema de Luxemburgo. Jogador voluntarioso que marca firme e distribui bem o jogo tinha apenas uma deficiencia que era o chute a gol. Não era um jogador de fazer gols e por isto procurava sempre cobrir os laterais e outros meias que saissem mais para o jogo.

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                                                                Ramires 

Ramires é o que podemos chamar de volante moderno. Chegou ao Cruzeiro com 18 anso e logo que recebeu sua primeira chance não a largou mais. Humilde e dedicado o volante apelidado de Pernalonga Azul por causa de suas largas e rápidas passadas , logo ganhou o coração do torcedor cruzeirense. Parecendo mais um corredor de maratona ele corria insensantemente por todo o campo. Seu futebol começou a aparecer cada vez mais e acabou atuando como segundo volante e até como armador. Ramires não se limitava apenas a forte marcação e sempre fazia seus gols lá na frente. 
Seu futebol chamou tanto a atenção nos tres anos em que esteve em campo com a camisa do cruzeiro que acabou vendido ao Benfica.                                                     

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